Cuckold: fetiche não deve ser visto como algo bizarro e doentio
Num quarto à meia-luz, o homem, sentado confortavelmente em uma poltrona, assiste a sua companheira tendo relações sexuais com outro homem. Estimulado pelo que vê e ouve, o espectador sente prazer naquela situação. A essa prática, do homem que se excita ao ver sua parceira fazendo sexo com outro, se dá o nome de “cuckold”. Para muitos, isso é bizarro, mas não deve ser tratado como tal. Inclusive, é um fetiche mais comum do que se pensa e vem despertando a curiosidade e a busca de muitos casais. Nos últimos 15 anos, a procura pelo termo cresceu cerca de 800% no Google. No XVideos, popular site de pornografia, uma pesquisa por “cuckold” resulta em mais de 32 mil vídeos sobre a prática. O termo foi inspirado na ave cuco, que busca outros ninhos para colocar os ovos e viver um tempo longe do macho, que sabe disso e não se importa. Quando se fala em cuckold, a primeira reação de muitas pessoas é de espanto, repulsa e deboche. O cuckold envolve uma série de aspectos sexuais e psicológicos, é